novembro 25, 2013

Charlotte

Marriage


Para começar, incline a cabeça,
Deixe-me pintar linhas douradas em seu belo vestido
E finos círculos em seu rosto.

Dê-me uma dose de álcool, depois dê-me duas de vinho,
Agite os cílios claros contra minha bochecha
E sorria-me mais uma vez.

Enfeita-te com felicidade,
Um colar de safiras
E flores brancas nos fios beijados pela escuridão.

Teus belos olhos da cor do mar
Incentivam-me a tocar-te os lábios com a tinta vermelha
Sem realmente tê-los nos meus.

E por fim os sapatos de cristal,
Como os de um certo conto de fadas que ouvira,
Lhe cabem perfeitamente nos pés de bailarina.

Charlotte,
Agora vestida dos pés a cabeça,
Com um brilhante sorriso no rosto.

Nunca foi mais bonita,
Nunca será mais bonita,
E nunca mais será minha.

novembro 12, 2013

A Balada de Mulan


Como muitos de vocês, o meu primeiro contato com a história de Mulan foi através da animação da  Disney de 1998 lá pelos meus seis ou sete anos. Assim como no poema que hoje lhes apresento, o filme conta a história da jovem Hua Mulan (no filme, Fa Mulan), que se alistou para o exército no lugar de seu pai que estava em casa velho e doente, lutou por muitos anos ao lado de homens e ninguém nunca desconfiou que ela era uma garota.

O poema foi escrito no século V d.C., mas não se sabe se Hua Mulan foi uma pessoa real ou apenas uma personagem fictícia. Mas, o poema sendo verídico ou não, com certeza nos apresenta muitos valores morais como que devemos proteger sempre que possível a quem amamos e que todos nós, homens e mulheres, podemos fazer qualquer coisa se quisermos.

novembro 08, 2013

Sobre séries e depressões pós-finais


Não muito longe daqui, há uma ou duas abas de distância desta janela, as minhas menções no Twitter estão mais paradas que água para proliferação da dengue. De repente me lembro do blog e dos meus caríssimos leitores (ainda tenho leitores?) e percebo que há não muito tempo, talvez duas ou três semanas, que eu postei pela última vez, logo, sinto que lhes devo uma explicação.

Bem, na verdade, não há muito o que explicar. Digamos que eu provavelmente seja uma vítima fatal da preguiça eminente e da fadiga constante além do provável e não diagnosticado vício em séries com temática diferenciada e, ao gosto do resto da sociedade, esquisita acompanhada de uma tendência total a depressões pós-livros/séries.

Falando em depressões pós-finais, recentemente, na verdade hoje faz uma semana que terminei a sexta temporada de Gossip Girl. E por coincidência, ou simples sacanagem do destino, eu estava em um dia em que me sentia especialmente sensível, então meu coraçãozinho ficou do tamanho de uma azeitona. Foi um dos piores "final feels" que eu enfrentei desde Harry Potter, há três anos.

Ainda afetada pela onda de emoções que o final de Gossip Girl me proporcionou, tomei coragem para terminar uma série que eu vinha assistindo há algum tempo e rapidamente se tornou a minha favorita: Queer as Folk US.

Talvez tenham sido os personagens ou só mesmo a temática diferenciada que me atraiu, mas sou apaixonada por essa série desde o primeiro episódio da primeira temporada. E tenho a irritante mania de começar a falar sobre alguma coisa não parar mais. Logo, só de eu falar "e então o Brian..." e já me olham com cara feia, como se dissessem "de novo?".

Agora, finalizada a quinta e última temporada da versão americana, estou duplamente abalada e duas vezes mais emocional. E também estou sem ninguém para conversar, uma vez que meus únicos amigos não me suportam por muito tempo, então cá estou desabafando com vocês que [spoiler de QaF] estou nadando nas minhas próprias lágrimas que o Justin vai para NY e não casa com o Brian depois desse filho de uma mãe ter finalmente admitido que amava ele e ter comprado uma casa linda para eles morarem juntos [fim do spoiler].

Bom, se você chegou até esse final, considero-te um guerreiro. Esse post foi só para atualizar e juro juradinho que na próxima vez trarei algo de útil e não tão aleatório. Até.