dezembro 22, 2013

Uau, uma tag?

So me :)

Hoje vou fugir um pouco do propósito poético e melancólico do blog para postar uma tag. É, eu disse que não receberia tags, maaaas o blog We Say Something me repassou uma tag e eu fiquei encantada. Bom, a tag é bem simples, as regras são escrever onze coisas sobre eu mesma, responder onze perguntas feitas por quem me indicou a tag, indicar a onze blogs com menos de duzentos seguidores e fazer onze perguntas a quem indicar. Bem, vamos lá!

dezembro 20, 2013

Resenha: Will & Will

xo

Will e Will - Um nome, um destino
John Green e David Levithan
Editora Galera, 2013 

Em uma noite fria, numa improvável esquina de Chicago, Will Grayson encontra... Will Grayson. Os dois adolescentes dividem o mesmo nome. E, aparentemente, apenas isso os une. Mas mesmo circulando em ambientes completamente diferentes, os dois estão prestes a embarcar em uma aventura de épicas proporções. O mais fabuloso musical a jamais ser apresentado nos palcos politicamente corretos do ensino médio.

dezembro 13, 2013

Inovar, realizar e se mostrar

Untitled

Às vezes precisamos mudar. Inovar, realizar, se mostrar. Inspirando-me na mudança de layout do blog, obrigada pelo layout lindo, Júlia! como vocês devem ter notado, comecei a devanear sobre mim e esse meu complexo indecifrável. A eu incompleta e com a cabeça cheia de dúvidas e palavras não escritas. E começo a me perguntar por que de repente há toda essa melancolia em tudo o que digo, penso e escrevo. Eu mudei? Ou sempre fui assim? E por que gosto de escrever qualquer dúvida sobre eu mesma em uma página decorada na internet?

Olhando para trás, percebo como mudei desde o início do ano. Estou mais alta, mais poética e mais sem sentimentos. Estou cada vez mais a eu que eu quero ser. Mas e se a eu que quero ser não é a eu que eu sou? Pois veja bem, eu já mudei tanto desde o ano passado que nem mais quem eu sou eu sei. E não consigo encontrar uma razão para isso. E citando Lewis Carroll, posso explicar uma porção de coisas mas não posso explicar a mim mesma.

Eu fiz descobertas sobre eu mesma. Descobri-me de várias maneiras. Maneiras pessoais, outras nem tanto. Dúvidas recentes e pequenas bolas de lã enroladas provisoriamente resolvidas. Mas e as bolas de lã grandes? Continuam lá, enroladas, porque não posso, ou talvez não consiga, desenrolá-las. Porque não posso ver a mim mesma de outro ângulo. Apenas desse meu ângulo esquisito de dentro, onde a minha visão é embaçada e oculta. Eu já não sei mais o que estou dizendo, é só um monte de besteiras que apenas eu consigo encontrar uma ponta de sentido.

E a dúvida que eternamente martelará na minha cabeça e algo que todos deveriam se perguntar: se eu mudei, foi para melhor ou pior? Essa realidade, em si própria, é mesmo real? Eu sou mesmo que meu penso que sou? Ou apenas um projeto de algo que quero ser?

dezembro 10, 2013

Poesia inacabada, indireta, amadora

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Por onde andei? Nem eu mesma sei. Desaparecida, corrida, sumida da vida por um tempo. Precisava de um tempo, uma respiração, nada muito longo, apenas um compasso. Pensando na vida, no mundo, na geofísica complicada de mim mesma. Falando assim, pareço quase melancólica. Quase boba. Quase rítmica. Quase uma poesia. Poesia inacabada, indireta e amadora.

Refletindo sobre poesia, percebo que não venho postando muita coisa além dos meus rascunhos receosos que gosto de pensar que possuem uma natureza poética. Peço desculpas, deve ser entendiante chegar e ver um novo texto em linhas cortadas que nem parece tão atrativo assim. E títulos, rimas e coesão. Há coisas mais importantes, mas sou péssima em todos os três. Meus títulos são pequenos, sem esperança, títulos femininos para poesias de criança. Minhas rimas são palavras sem conexão em que apenas eu consigo encontrar uma linha tênue. E minha idéia de coesão não é a mais coesa de todas.

E aos que perguntam nos comentários se tais versos são meus. Lhes digo que são completamente crias dessa imaginação insossa e insana que habita minha mente. Inclusive este que lhes apresento hoje. Sem títulos, sem rimas elaboradas, sem coesão não coesa.

novembro 25, 2013

Charlotte

Marriage


Para começar, incline a cabeça,
Deixe-me pintar linhas douradas em seu belo vestido
E finos círculos em seu rosto.

Dê-me uma dose de álcool, depois dê-me duas de vinho,
Agite os cílios claros contra minha bochecha
E sorria-me mais uma vez.

Enfeita-te com felicidade,
Um colar de safiras
E flores brancas nos fios beijados pela escuridão.

Teus belos olhos da cor do mar
Incentivam-me a tocar-te os lábios com a tinta vermelha
Sem realmente tê-los nos meus.

E por fim os sapatos de cristal,
Como os de um certo conto de fadas que ouvira,
Lhe cabem perfeitamente nos pés de bailarina.

Charlotte,
Agora vestida dos pés a cabeça,
Com um brilhante sorriso no rosto.

Nunca foi mais bonita,
Nunca será mais bonita,
E nunca mais será minha.

novembro 12, 2013

A Balada de Mulan


Como muitos de vocês, o meu primeiro contato com a história de Mulan foi através da animação da  Disney de 1998 lá pelos meus seis ou sete anos. Assim como no poema que hoje lhes apresento, o filme conta a história da jovem Hua Mulan (no filme, Fa Mulan), que se alistou para o exército no lugar de seu pai que estava em casa velho e doente, lutou por muitos anos ao lado de homens e ninguém nunca desconfiou que ela era uma garota.

O poema foi escrito no século V d.C., mas não se sabe se Hua Mulan foi uma pessoa real ou apenas uma personagem fictícia. Mas, o poema sendo verídico ou não, com certeza nos apresenta muitos valores morais como que devemos proteger sempre que possível a quem amamos e que todos nós, homens e mulheres, podemos fazer qualquer coisa se quisermos.

novembro 08, 2013

Sobre séries e depressões pós-finais


Não muito longe daqui, há uma ou duas abas de distância desta janela, as minhas menções no Twitter estão mais paradas que água para proliferação da dengue. De repente me lembro do blog e dos meus caríssimos leitores (ainda tenho leitores?) e percebo que há não muito tempo, talvez duas ou três semanas, que eu postei pela última vez, logo, sinto que lhes devo uma explicação.

Bem, na verdade, não há muito o que explicar. Digamos que eu provavelmente seja uma vítima fatal da preguiça eminente e da fadiga constante além do provável e não diagnosticado vício em séries com temática diferenciada e, ao gosto do resto da sociedade, esquisita acompanhada de uma tendência total a depressões pós-livros/séries.

Falando em depressões pós-finais, recentemente, na verdade hoje faz uma semana que terminei a sexta temporada de Gossip Girl. E por coincidência, ou simples sacanagem do destino, eu estava em um dia em que me sentia especialmente sensível, então meu coraçãozinho ficou do tamanho de uma azeitona. Foi um dos piores "final feels" que eu enfrentei desde Harry Potter, há três anos.

Ainda afetada pela onda de emoções que o final de Gossip Girl me proporcionou, tomei coragem para terminar uma série que eu vinha assistindo há algum tempo e rapidamente se tornou a minha favorita: Queer as Folk US.

Talvez tenham sido os personagens ou só mesmo a temática diferenciada que me atraiu, mas sou apaixonada por essa série desde o primeiro episódio da primeira temporada. E tenho a irritante mania de começar a falar sobre alguma coisa não parar mais. Logo, só de eu falar "e então o Brian..." e já me olham com cara feia, como se dissessem "de novo?".

Agora, finalizada a quinta e última temporada da versão americana, estou duplamente abalada e duas vezes mais emocional. E também estou sem ninguém para conversar, uma vez que meus únicos amigos não me suportam por muito tempo, então cá estou desabafando com vocês que [spoiler de QaF] estou nadando nas minhas próprias lágrimas que o Justin vai para NY e não casa com o Brian depois desse filho de uma mãe ter finalmente admitido que amava ele e ter comprado uma casa linda para eles morarem juntos [fim do spoiler].

Bom, se você chegou até esse final, considero-te um guerreiro. Esse post foi só para atualizar e juro juradinho que na próxima vez trarei algo de útil e não tão aleatório. Até.

outubro 13, 2013

O que faz um protagonista ser odiável?

Beauty in Everything - Photography

Talvez eu seja a única fora do contexto aqui, talvez todos vocês amem protagonistas e eu seja a única louca o suficiente para abominar personagens principais. O fato é, na minha humilde opinião, personagens principais são simplesmente odiáveis. Principalmente em sagas e séries.

O que faz de um protagonista tão odiável assim?

Usaremos um exemplo clássico: Existe algum motivo para o Harry Potter ser tão entediante? Certo, ele não é completamente inútil, mas totalmente irritante. Não estou falando mal da saga, interpretem-me, estou falando do personagem. Ele é um nobre demais, certinho demais. É verdade que essas são as características da Grifinória, mas o Harry é tão assim que chega a ser chato. Ele está sempre tentando fazer as coisas certas e pensa cinco mil vezes antes de agir. Na minha opinião, personagens diplomáticos são insuportáveis.

Outro tipo de personagem principal que me irrita são as Mary Sues. A primeira Mary Sue que me veio à cabeça foi a Annabeth, de Percy Jackson. Linda, inteligente, forte, guerreira, educada, diplomática, orgulhosa, boa namorada. A personagem perfeita, não é mesmo? Mas pensem comigo, a perfeição não é irritante? Quero dizer, qual e a graça de um personagem se ele não faz nada de errado? Qual é a graça de um personagem se ele não erra, se ele não tem um defeito? É exatamente este o meu ponto.

O protagonista está sempre tentando salvar o mundo, pensa dez vezes antes de dar um passo e sempre pensa em soluções diplomáticas mesmo que a situação, os leitores e todos os personagens coadjuvantes peçam uma Terceira Guerra Mundial. Digo, uma saga é boa quando tem um bom enredo, mas este não seria muito melhor se o protagonista fosse um pouco mais... imperfeito?

outubro 10, 2013

Pétalas


Alice,
onde estás?
Devo questionar-me
por que me deixara para trás?

Alice, diga-me
Se pudesse
E se em sua mala eu coubesse
Você me levaria também?

Alice,
Por que és tão fria?
Tens o coração tingido de cinza
Como a rainha de Alexandria?

Mas Alice, saiba
Embora não tu não me queiras
Que prender-te-ei ao teto do meu quarto
Entre todas as minhas estrelas

E para a escuridão melancólica
Em alta voz direi
Que entre mil pétalas que possuo
A única que quero é você

outubro 07, 2013

Until I fall asleep


Não sei todos, mas eu particularmente amo cair no sono e dormir tranquilamente ouvindo música. Não músicas que eu ouviria normalmente, nenhuma das músicas da minha playlist atual, mas aquelas tranquilas e bem conhecidas, como temas de filmes clássicos ou tocadas só por um violão ou ukulele. Algumas músicas me deixam nostálgica, outras me deixam feliz, mas dormir ao som de qualquer uma dessas me deixa tranquila, então preparei uma pequena playlist com as minhas músicas favoritas para ouvir até cair no sono.

A primeira é uma música famosa e bonita, antiga, mas tá valendo. Conhecem a música I'm Yours do Jason Mraz? Muito famosa nos anos 2008/2009, com uma melodia calma e letra que quase todos conhecem de cor, minha primeira opção para dormir.

A segunda música é uma música um pouco antiga e pouco conhecida até que o girlgroup britânico Little Mix fez um cover de estúdio após vencer o The X Factor UK. A música Cannonball, do cantor irlandês Damien Rice tem uma letra apaixonante e uma batida tão calma-quase-parando.

Eu tenho vários segredos e um deles é que eu sou Directioner e logo, conhecendo as belas músicas gravadas pelos meus garotos, tive que selecionar pelo menos uma para ocupar o terceiro lugar dessa playlist. Irresistible é uma das minhas únicas músicas favoritas do cd Take Me Home, com uma letra tão meiguinha quanto a melodia que a acompanha.

Ocupando a quarta posição está a minha música favorita do momento, para momentos asleep ou não, Wake me up, do grande (ou pequeno?) Ed Sheeran. Eu, particularmente, prefiro gosto da versão ao vivo, mas de qualquer maneira continua uma grande música, em poucas palavras.

Under the water é uma das minhas músicas favoritas da banda The Pretty Reckless. Não é tão calma quanto as outras desta playlist, mas é boa para quem gosta de dormir refletindo.

A última, mas não menos importante é a que me inspirou a fazer esta playlist. O tema do clássico Peter Pan é bonito, tem som de infância e traz saudades. Para mim é como Mozart para os bebês, é só dar play e eu gradativamente caio no sono, nostálgica e feliz.

outubro 04, 2013

J.


Minha cabeça dói e meus olhos pesam, mas não consigo dormir. Estou entorpecida, confusa e dopada. Interiormente, pergunto-me: “onde está minha mente? Onde está meu coração?”, e apesar de saber a resposta, desejo ardentemente respondê-la; minha mente e meu coração estão com ela.

Ela é como uma droga. Um anjo, um demônio. Meu inferno pessoal. Desde as pontas dos dedos dos pés de Cinderela até o último fio do cabelo sempre multicolorido. Ela é quase tudo. Não podia significar nada. Não quero não querer vê-la, mas já não sei mais o que desejar. Ela construiu-me como um quebra-cabeças, apenas para desmoroná-lo mais rapidamente.

Sangro meu coração para pedir que não vá, mas sei que ela já está longe. E todos os caminhos que andei sozinha foram para nada. Porque no final nada me restou. Ela já está longe, com outra, e eu deitada nua no chão duro admirando o ébano da noite sem luar perguntando-me se era esta mesma cor que preenchia os olhos dela.

Já estou bêbada demais para prestar atenção às minhas próprias palavras de consolo. Minhas mãos não me obedecem, minhas pernas tremem enquanto linhas quebradas e vermelhas no espelho ainda guardam a imagem de seu rosto. Curvado, confuso e belo. Afrodite fora generosa, de fato. A pele alva, os olhos expressivos e as linhas que traçam o caminho tortuoso até seus lábios vermelhos. A minha tentação.

Engano-me dizendo que ela não se foi, que ainda está dormindo inocentemente em nossa cama. Mas sei que não é verdade. Entrego minha alma e meu coração em palavras para dizer, que embora eu esteja estilhaçada, tudo é nada sem ela. E embora ela já esteja em algum lugar onde não possa ouvir meus gritos, repito baixinho o que sempre quis dizer:

Meu coração é seu, Juliana.

passe o mouse aqui, rapidinho

outubro 01, 2013

Resenha: Trocada


Trocada
Amanda Hocking
Rocco, 2013

Quando Wendy Everly tinha seis anos, sua mãe foi convencida de que ela era um monstro e tentou matá-la. Onze anos mais tarde, Wendy descobre que sua mãe poderia estar certa. Ela não é a pessoa que ela sempre acreditou ser, e toda a sua vida começa a ser desvendada. Tudo por causa de Finn Holmes. Finn é um cara misterioso e parece estar sempre olhando para ela. Cada encontro deixa Wendy profundamente abalada. Mas não é muito antes de ele revelar a verdade: Wendy é uma changeling que foi trocada ao nascer e ele veio para levá-la de volta para casa. Agora Wendy parte para uma viagem a um mundo que ela nunca soube que existia, um que é ao mesmo tempo belo e assustador. E onde ela deve deixar sua antiga vida para trás para descobrir qual será o seu destino.

setembro 29, 2013

Uma bom dia para tirar a poeira da caixinha...


E para atualizar o que não é atualizado há muito. Olá de novo, leitores. Isto é, se ainda houver alguém por aqui que se interesse pelo o que eu tenho a dizer, com direito a desculpas esfarrapadas e alguns parágrafos desconexos de divagações sem fundos.
Primeiramente queria pedir desculpas por deixar o blog em um hiatus tão grande sem prévio aviso. Em parte é porque a preguiça fala em meu nome, mas eu também tenho andado muito ocupada. Coisas da escola, tenho tentado ler mais, ouvir mais música, tweetar besteira, jogar rpg e The Sims 3, visitar mais lugares e esse tipo de coisa.
Falando em visitar mais lugares, a Bienal do Livro no Rio de Janeiro foi uma experiência encantadora. Apesar de só ter comprado três livros (Os Mistérios de Warthia, Trocada e um guia não autorizado de The Big Bang Theory), eu mal posso esperar pela próxima.
Em minhas aquisições recentes, devo citar três maravilhosos livros que comprei pela internet com os títulos de Anjo Mecânico, Cidades de Papel e O Diário de Anne Frank, além do jogo The Sims 3 (que parei de jogar por trinta minutinhos para vir escrever esse texto) e, não sei se conta como aquisição recente, mas no último final de semana pintei algumas mechas do meu cabelo de azul.
E sobre ouvir mais música, devo deixar registrado que tenho um gosto musical muito peculiar e variado, indo desde o pop e músicas chicletes atuais até o rock antigo. Ultimamente tenho dado preferência à bandas como TPR e Sex Pistols, apesar de também ter ouvido Avenged Sevenfold, Ed Sheeran e Imagine Dragons com muita frequência nas últimas semanas.
Uma notícia que pode deixá-los felizes, ou não, é que já estou escrevendo uma resenha sobre a minha leitura atual, o livro Trocada (em inglês, Switched), de Amanda Hocking e publicado pela Rocco e alguns outros posts que espero não demorar para postar.
E agora, movida pelo desespero contínuo de jogar The Sims 3, me despeço. See ya!

agosto 04, 2013

Resenha: O Teorema Katherine

Untitled

O Teorema Katherine
John Green
Editora Intrínseca, 2013

Após seu mais recente e traumático pé na bunda – o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine – Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.
Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.

julho 31, 2013

Decifra-me


Entenda-me. Como um garimpeiro à procura de ouro, encontre em cada detalhe mal explorado e cada pedacinho desaproveitado apenas outro gesto despercebido. Decifra-me. Sou um enigma mal contado que lhe cabe descobrir. Junte-me as peças quebradas e aprenda a repará-las. Revira-me. Não fico tonta facilmente, então apenas continue a exploração pelo inexplorável. Em sete milhões, a fortaleza impenetrável está exatamente a sua frente. Costure-me. Sou como uma boneca de retalhos há muito remendada. Um complexo incompreensível cuja resposta está tão clara quanto obscura. Conserta-me. Como um pequeno anjo de vidro cuja asa direita outrora fora quebrada. Em cinco mil dimensões, sou a única incapaz de vê-lo. Descubra-me. Arranque de vez esta máscara de horrores da face e encontra-me. Sou como um livro aberto, escrito em língua alienígena da qual nunca se ouviu falar. Decodifique-me se for capaz. Afinal, não é tão difícil. Mas se não fazê-lo, apenas esqueça-me.

julho 29, 2013

Lugares que eu visitaria

by : Larissa Ricartt | via Tumblr

Apesar de ser um sonho impossível, eu gostaria muito de fazer uma viagem ao redor do mundo. Digamos que a aventura proporcionada pelo desconhecido inevitável me atraia profundamente. O mundo é tão variado em culturas e costumes diferente que praticamente todo mundo já teve a ambição crescente de fazer uma grande viagem. Índia, China ou Alemanha talvez? Bom, nem todo mundo tem a sorte de ser afortunado o suficiente para realizar todos os seus sonhos, mas aqui, por um momento, vamos devanear um pouco sobre isso. Supondo que eu pudesse escolher cinco destinos ao redor do mundo, eu escolheria...

julho 27, 2013

Meu nome não é Alice!


Mas como eu gostaria que fosse.
Imaginei mil maneiras de começar esse post, mas introduções são sempre difíceis. Ok, talvez nem tanto, mas o fato é: eu não sei fazer introduções. De qualquer jeito, meu nome não é Alice, apesar de ser o nome da maioria das personagens das minhas histórias. Meu nome é Gabriella, mas eu gostaria de pedir por favor por favorzinho! me chamem de Gabbi com dois b, ok?.
De qualquer maneira, sejam muito bem vindos ao Inverno Desconexo. E acreditem, esse post soava muito mais intelectual e bonito na minha cabeça.
E, para esse post não ser tão inútil como parece, trago para vocês uma música que estou meio que viciada no momento, cliquem aqui. Não irei dizer qual é, mas é linda e eu estou escrevendo um conto baseado nela que postarei aqui depois. ♡
Bem, é isso, espero que tenham gostado de mim tenho certeza que não e do blog.
Beijo,
Gabbi.